Rapidinhas do Almoço

Quando eu aina estava no pré-vestibular (faz muito tempo), o professor de português e redação solicitou que completássemos um texto que começava assim: "O sertanejo alongou os olhos pelo horizonte. As várzeas, a caatinga...". Sempre achei que foi uma das melhores coisas que já escrevi até hoje. Relendo o texto hoje, acho que parece coisa de adolescente, mas continua legalzinho. E você? O que acha? MEU AMIGO SERTANEJO O sertanejo alongou os olhos pelo horizonte. As várzeas, a caatinga, o gado, o casebre e ele.  Todos, muito sofridos, ferviam na imensidão de terra árida.  O Sol, que se encontrava exatamente acima de sua casa, não parecia um Rei; mas um ditador, que faz nossos corpos parecerem um emaranhado de pedaços de pau cobertos com um pano surrado. Quando choveu - há mais ou menos 4 meses - as várzeas (mais verdes), o gado (mais feliz), a casa (lavada) e nós (esperançosos), esboçamos o pouco de vida que há aqui, nesta terra que Deus parece ter esquecido. A...

Caraca maluco, fui de moto pro trabalho e tive que passar na ponte Rio-Niterói!! Vou dizer uma coisa: Andar de moto na ponte não é nada parecido com ir no bairro vizinho comprar pão. Principalmente para um marinheiro de primeira viagem, sem experiência de trânsito, na hora do rush. Lá em cima 'o bicho pega'. De repente, o trânsito para! Do nada! PÉ NO FREIO!!! A moto sai de traseira, canta pneu e você reza pro cara de trás frear também! (Ainda bem que deu tempo!) É, meu camarada... Para-choque de moto é a cabeça do motoqueiro! Preciso me acostumar com essa ideia. De preferência, sem precisar prova-la. Ontem, foi minha primeira vez na ponte. Só pra esclarecer, pego a ponte no sentido Niterói - Rio para ir para o trabalho. Lógico, preciso voltar pra casa e pegar a ponte mais uma vez, no outro sentido. De manhã, na vinda para o trabalho, vim 'pianinho', super cauteloso. Nada de entrar em corredor. Entrei na ponte e fiquei na direita. Depois que passo...

Caraca maluco, comprei uma moto!!! A não ser em sonhos de criança, nunca tinha tido muita vontade de ter uma moto. Quando meu pai faleceu, pintou um dindin que não estávamos esperando. Minha mãe dividiu entre nós três: eu, minha mãe e minha irmã. Acho que minha mãe guardou ou usou a parte dela na casa. Talvez tenha feito alguma obra. Não lembro mais. Eu comprei um computador e guardei o que sobrou. Minha irmã comprou uma moto. Uma Honda biz, 50 cc, mas era uma moto. Até então, veículo de 2 rodas pra mim era a bicicleta. E eu andava muito bem de bicicleta. Aprendi a andar em motos nessa 'biz-zinha'. Um tempo depois, minha irmã apareceu com uma Honda NX, 150cc ou 250cc, não lembro mais. Tentei andar nela. Consegui! Mas era duro como uma tábua em cima da moto. Minha irmã tirou carteira 'A' e eu deixei de andar de moto. Além do desinteresse, já não morava mais com minha irmã, estava casado, na faculdade e não tinha tempo pra quase nada. Com o tempo o marido...

Minha filha de 11 anos quer escrever um livro! E tem ótimas chances de conseguir! Mais uma vez, acho que estou no caminho certo! Certamente, está empolgada com os 2 livros que publiquei na Amazon KDP. Mas isso não é nenhum demérito. Muito pelo contrário! Está seguindo meu exemplo. E, inspirar os filhos com nossos exemplos é a única coisa a se fazer, certo!? Além disso, sem falsa modéstia, escrever um livro certamente é um bom exemplo. Ela já exercita o hábito de escrever há algum tempo. Ela tem um blog chamado "A amadora de livros" . Escreve resenhas dos livros que lê, faz resumos do que está estudando na escola e sobre outras coisas avulsas também. Ainda tem um público modesto. Basicamente, seus amigos de escola. Mas ela tem mais visualizações que esse meu blog! ;-) Hoje mesmo, ela já veio me mostrar o esboço de uma estória que ela está inventando. Já tem uma linha principal, um "pano de fundo" e dois personagens que, tendo atitudes diferentes, conse...

Estou na luta, tentando acertar na criação dos filhos. Meu filho Ian ainda é muito novo. Está na fase de jogar minecraft e ver (muitos) vídeos de outras pessoas jogando vários jogos, especialmente, minecraft. O problema é que ele faz isso em qualquer tempo que seja possível. Não importa se é no computador, tablet ou celular. Não importa se é em casa, no consultório, no carro e, se eu deixar, até andando. E agora, no período de férias, ele esteve se curando de um tímpano estourado e uma operação de fimose. Receita perfeita para ele passar o dia inteiro na frente de alguma telinha. Além disso, não tem horário para dormir nem para acordar. Sempre acorda tarde e dorme tarde. <Abre parênteses...> Tirando hoje... Ontem ele descobriu um app, um maldito despertador, e disse que ia programar para as 6h da manhã! E cumpriu! KCT! Estou de férias!!! Pontualmente, às 6h da manhã ele me acordou, todo sorridente, dizendo:  "Pai, são 6h da manhã. Faz meu leite?" Fazer o q...

BINGO! Alguém comprou meu livro! Há muito tempo venho evoluindo uns textos que venho usando em artigos e em partes (capítulos) de outros livros.  Há umas semanas atrás, enfim, tomei coragem e publiquei 2 livros na Amazon. E hoje, vi no relatório que UMA pessoa comprou meu super resumo de introdução à telefonia! Durante uma semana, mantive os livros gratuitos. Não fiz propaganda. Só queria ver como a informação se propagaria e quantas 'compras' a R$ 0,00 seriam feitas. Nessa mesma semana, no dia em que um amigo meu colocou no facebook, foram 17 unidades gratuitas. Dois dias depois, já com preço diferente de zero, foi feita essa primeira venda. Show de bola! Só tem um problema.... Não tenho ainda um feedback sobre o conteúdo. Gostaria muito de receber comentários para poder melhorar os livros. Mas tudo bem... o post é sobre como estou feliz de ter realizado a primeira venda real do livro virtual! Abraços, AGR

Ontem vi uma reportagem sobre educação no trânsito e sobre como os japoneses estão reduzindo os índices de acidentes lá no Japão. Ainda na escola, as crianças assistem a encenações de situações erradas no trânsito (que causam acidentes) e como deveria ser o correto, evitando os acidentes. Se bem que no caso deles dá pra fazer a frase ao contrário.... As crianças assistem a encenações de situações corretas no trânsito e como seria a errada! O que me chamou a atenção, além do assunto da reportagem foi que nas encenações, um monte de crianças ficam ali, paradinhas, enfileiradas, respeitando uma faixa branca pintada no chão. Essa faixa separa a platéia do "palco". Observem a palavra "respeitando"! Elas não ousam passar de seus limites. É a educação japonesa! Seria tão bom se fosse assim aqui no Brasil também. Vamos voltar a educar nossos filhos! Para quem ficou interessado, a reportagem está nesse link. http://globoplay.globo.com/v/4713596/