Caraca maluco, comprei uma moto!!!
A não ser em sonhos de criança, nunca tinha tido muita vontade de ter uma moto.
Quando meu pai faleceu, pintou um dindin que não estávamos esperando.
Minha mãe dividiu entre nós três: eu, minha mãe e minha irmã.
Acho que minha mãe guardou ou usou a parte dela na casa. Talvez tenha feito alguma obra. Não lembro mais. Eu comprei um computador e guardei o que sobrou. Minha irmã comprou uma moto.
Uma Honda biz, 50 cc, mas era uma moto.
Até então, veículo de 2 rodas pra mim era a bicicleta. E eu andava muito bem de bicicleta.
Aprendi a andar em motos nessa 'biz-zinha'.
Um tempo depois, minha irmã apareceu com uma Honda NX, 150cc ou 250cc, não lembro mais.
Tentei andar nela. Consegui! Mas era duro como uma tábua em cima da moto.
Minha irmã tirou carteira 'A' e eu deixei de andar de moto. Além do desinteresse, já não morava mais com minha irmã, estava casado, na faculdade e não tinha tempo pra quase nada.
Com o tempo o marido da minha irmã a convenceu de se desfazer da moto.
Depois de muito tempo, passei a morar em Maricá e trabalhar no Rio, em Botafogo. Muitas obras o Rio foram tornando a viagem cada vez mais demorada.
De carro, eu levo de 2 horas à 2 horas e meia. De ônibus, de 3h à 3h e meia! Se somar ida e volta, dá quase outro turno de trabalho. Está realmente dolorido ir trabalhar.
Então, comecei a pensar em comprar uma moto.
Comecei a pesquisar e a vontade de ter uma moto começou a crescer. O motivo de 'encurtar o tempo' de viagem começou a dar espaço a simples vontade de ter uma moto. E quanto mais eu pesquisava sobre motos, mais vontade de ter uma aumentava. O motivo já não era o trajeto para o trabalho, mas sim pela 'liberdade' de andar de moto. Mantive a desculpa do 'é mais rápido' e inventei outras como 'é mais barato', 'vou economizar' e esse tipo de coisa. Convenci a mim e minha família.
Decidi tirar a carteira de moto. Enquanto isso, continuava sonhando. Me segurei e não comprei moto antes de ter a carteira na minha mão. Quando peguei a carteira, fiquei igual a criança. 'Quero minha moto! Quero minha moto! Quero minha moto!" Não parava de pensar nisso.
Agora eu precisava decidir que moto ia comprar.
Meus pré-requisitos eram: ser confortável para o carona (para que minha esposa me acompanhasse); ser pouco visada por assaltantes e; caber no bolso, claro.
Conversei com algumas pessoas sobre Honda Vs Yamaha. Deu empate. Tanto faz uma ou outra. Uns gostam de Honda. Outros, de Yamaha. Alguns gostam das duas. Como a Yamaha é menos visada por assaltantes, pra mim ganhou Yamaha.
Minha vontade era comprar uma estradeira. Midnight Star, da Yamaha. Mas, além de ser muito cara pra mim nesse momento, todos com quem eu conversava me desencorajavam a comprá-la. Era muito pesada e muito potente, 850cc. Alguém sem experiência (como eu) poderia cair muito fácil.
Era um bom argumento, além do problema da grana, é claro.
Outra coisa que me avisaram foi que as motos 'street' são mais visadas (por ladrões) do que as 'trail'. Além disso, as 'street' tendem a ser mais desconfortáveis para percursos maiores. A coluna e as pernas ficam dobradas por muito tempo. E, sem dúvida, para o carona, as 'trail' são mais confortáveis.
Dentro do meu orçamento cabiam a Crosser ED, de 150cc e a Teneré, de 250cc.
Para comprar a Teneré, eu precisaria financiar um pouco mais da metade do preço dela, uns 60%.
Para comprar a Crosser, eu só precisaria financiar 30%.
Como eu ODEIO pagar juros, mas estava querendo muito minha moto, não esperei 'encher o pote todo' e escolhi a Crosser. Peguei um dindin que estava num plano de previdência e dei de entrada. Financiei o resto no cartão de crédito. - Por incrível que pareça, ficou mais barato que financiar com uma financeira!
Então cá estou eu! Dono de uma motinha 150cc, aprendendo a pilotar no trânsito de cidade grande.
Agora é só ir aumentando de cilindradas, quanto mais rápido, melhor!
Abraço,
AGR
A não ser em sonhos de criança, nunca tinha tido muita vontade de ter uma moto.
Quando meu pai faleceu, pintou um dindin que não estávamos esperando.
Minha mãe dividiu entre nós três: eu, minha mãe e minha irmã.
Acho que minha mãe guardou ou usou a parte dela na casa. Talvez tenha feito alguma obra. Não lembro mais. Eu comprei um computador e guardei o que sobrou. Minha irmã comprou uma moto.
Uma Honda biz, 50 cc, mas era uma moto.
Até então, veículo de 2 rodas pra mim era a bicicleta. E eu andava muito bem de bicicleta.
Aprendi a andar em motos nessa 'biz-zinha'.
Um tempo depois, minha irmã apareceu com uma Honda NX, 150cc ou 250cc, não lembro mais.
Tentei andar nela. Consegui! Mas era duro como uma tábua em cima da moto.
Minha irmã tirou carteira 'A' e eu deixei de andar de moto. Além do desinteresse, já não morava mais com minha irmã, estava casado, na faculdade e não tinha tempo pra quase nada.
Com o tempo o marido da minha irmã a convenceu de se desfazer da moto.
Depois de muito tempo, passei a morar em Maricá e trabalhar no Rio, em Botafogo. Muitas obras o Rio foram tornando a viagem cada vez mais demorada.
De carro, eu levo de 2 horas à 2 horas e meia. De ônibus, de 3h à 3h e meia! Se somar ida e volta, dá quase outro turno de trabalho. Está realmente dolorido ir trabalhar.
Então, comecei a pensar em comprar uma moto.
Comecei a pesquisar e a vontade de ter uma moto começou a crescer. O motivo de 'encurtar o tempo' de viagem começou a dar espaço a simples vontade de ter uma moto. E quanto mais eu pesquisava sobre motos, mais vontade de ter uma aumentava. O motivo já não era o trajeto para o trabalho, mas sim pela 'liberdade' de andar de moto. Mantive a desculpa do 'é mais rápido' e inventei outras como 'é mais barato', 'vou economizar' e esse tipo de coisa. Convenci a mim e minha família.
Decidi tirar a carteira de moto. Enquanto isso, continuava sonhando. Me segurei e não comprei moto antes de ter a carteira na minha mão. Quando peguei a carteira, fiquei igual a criança. 'Quero minha moto! Quero minha moto! Quero minha moto!" Não parava de pensar nisso.
Agora eu precisava decidir que moto ia comprar.
Meus pré-requisitos eram: ser confortável para o carona (para que minha esposa me acompanhasse); ser pouco visada por assaltantes e; caber no bolso, claro.
Conversei com algumas pessoas sobre Honda Vs Yamaha. Deu empate. Tanto faz uma ou outra. Uns gostam de Honda. Outros, de Yamaha. Alguns gostam das duas. Como a Yamaha é menos visada por assaltantes, pra mim ganhou Yamaha.
Minha vontade era comprar uma estradeira. Midnight Star, da Yamaha. Mas, além de ser muito cara pra mim nesse momento, todos com quem eu conversava me desencorajavam a comprá-la. Era muito pesada e muito potente, 850cc. Alguém sem experiência (como eu) poderia cair muito fácil.
Era um bom argumento, além do problema da grana, é claro.
Outra coisa que me avisaram foi que as motos 'street' são mais visadas (por ladrões) do que as 'trail'. Além disso, as 'street' tendem a ser mais desconfortáveis para percursos maiores. A coluna e as pernas ficam dobradas por muito tempo. E, sem dúvida, para o carona, as 'trail' são mais confortáveis.
Dentro do meu orçamento cabiam a Crosser ED, de 150cc e a Teneré, de 250cc.
Para comprar a Teneré, eu precisaria financiar um pouco mais da metade do preço dela, uns 60%.
Para comprar a Crosser, eu só precisaria financiar 30%.
Como eu ODEIO pagar juros, mas estava querendo muito minha moto, não esperei 'encher o pote todo' e escolhi a Crosser. Peguei um dindin que estava num plano de previdência e dei de entrada. Financiei o resto no cartão de crédito. - Por incrível que pareça, ficou mais barato que financiar com uma financeira!
Então cá estou eu! Dono de uma motinha 150cc, aprendendo a pilotar no trânsito de cidade grande.
Agora é só ir aumentando de cilindradas, quanto mais rápido, melhor!
Abraço,
AGR
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