Caraca maluco,
fui de moto pro trabalho e tive que passar na ponte Rio-Niterói!!
Vou dizer uma coisa:
Andar de moto na ponte não é nada parecido com ir no bairro vizinho comprar pão.
Principalmente para um marinheiro de primeira viagem, sem experiência de trânsito, na hora do rush. Lá em cima 'o bicho pega'. De repente, o trânsito para! Do nada!
PÉ NO FREIO!!!
A moto sai de traseira, canta pneu e você reza pro cara de trás frear também!
(Ainda bem que deu tempo!)
É, meu camarada... Para-choque de moto é a cabeça do motoqueiro!
Preciso me acostumar com essa ideia. De preferência, sem precisar prova-la.
Ontem, foi minha primeira vez na ponte.
Só pra esclarecer, pego a ponte no sentido Niterói - Rio para ir para o trabalho. Lógico, preciso voltar pra casa e pegar a ponte mais uma vez, no outro sentido.
De manhã, na vinda para o trabalho, vim 'pianinho', super cauteloso. Nada de entrar em corredor.
Entrei na ponte e fiquei na direita. Depois que passou a Marinha, subindo o vão central, comecei a olhar lá pra baixo. Foi ficando alto. Alto demais! Começou uma tremedeira nas pernas. Quase me caguei.
Joguei pra esquerda. Mas antes, dei seta, olhei no retrovisor, esperei o cara de trás ter certeza que ia mudar de pista. Esperei tanto, que ele ficou na dúvida se eu queria mesmo mudar de pista e acelerou. Claro, eu decidi fazer a conversão na mesma hora. Susto! Voltei e ele freou. Certamente, percebeu que eu ainda sou um 'pereba' na moto. Bom sinal! Assim ele toma cuidado comigo e deixa eu entrar.
Entrei. Passou o pânico com a altura da ponte até a água, mas não voltei mais pra pista da direita.
Mais na frente, congestionamento. Um super corredor se abre entre as pistas. Várias motos passam do meu lado. Sol ficando forte. E eu ali parado, esperando o carro da frente andar.
Mais motos passar a toda velocidade. E eu ali parado, esperando o carro da frente andar.
Andou. Parou de novo. E eu ali parado, esperando o carro da frente andar de novo.
KCT! Essa ponte que não acaba. Parece que ficou maior.
Bom, acabou.
Como ainda estava relativamente cedo, não peguei muito congestionamento para sair da ponte.
Vim numa boa até a entrada do túnel Santa Bárbara. Aí, congestionamento de novo.
Um super corredor se abriu novamente.
Dessa vez eu fui. Reduzi, e fui de segunda. Em menos de um minuto tinha uma fila de motoqueiros atrás de mim. O primeiro buzinava freneticamente. Achei uma brecha, saí do corredor e dei passagem. Passaram vários! Motos grandes, médias e pequenas. Homens, mulheres e motoboys (preciso diferenciá-los). Acabou a fila. Voltei pro corredor. Em menos de um minuto, tudo se repetiu. Dei passagem de novo e desisti de pegar o corredor.
O sol estava esquentando, eu de casaco de couro e luvas, derretendo no engarrafamento atrás dos carros. Mas resisti.
Na volta, na hora de sair do trabalho, medo! Caramba, vou ter que enfrentar tudo de novo.
Mas estava enganado. Subi na moto e fui pra casa. Até andei nos corredores de Botafogo até a ponte. Mas com muita cautela e sempre represando e liberando um monte de motociclistas.
Ponte de novo. Só de teimosia e para perder o medo, fiquei na direita. Me dei mal! Estava ventando um pouco. Na verdade, ainda não sei o que é muito ou pouco vento na ponte. Mas estava ventando. Da direita para esquerda. Algumas rajadas levantavam um pouco a moto, jogando para esquerda. O suficiente para precisar corrigir a direção. Me caguei de novo. Tratei de sair dali. Dessa vez foi bem mais fácil fazer a conversão.
De repente, pedágio! Nunca passei no pedágio com uma moto. Cadê o dinheiro? Na carteira. Cadê a carteira? No bolso. Tenho trocado? Não!
Ok! Sem estresse. Todos aguardaram com paciência. Nenhuma buzina dessa vez.
E agora? Alameda São Boaventura. Um saco!! Corredor é muito estreito. Mofei na fila junto dos carros. De vez em quando arriscava um corredorzinho, de leve. Demorei. Só não derreti porque não vesti o casaco pra voltar. Mas tudo bem. Vamos nessa.
Então, subida da caixa d'água!
KCT! Porque eu não comprei uma moto mais potente!?!?!
É... já preciso mudar de moto!
Abraços,
AGR
fui de moto pro trabalho e tive que passar na ponte Rio-Niterói!!
Vou dizer uma coisa:
Andar de moto na ponte não é nada parecido com ir no bairro vizinho comprar pão.
Principalmente para um marinheiro de primeira viagem, sem experiência de trânsito, na hora do rush. Lá em cima 'o bicho pega'. De repente, o trânsito para! Do nada!
PÉ NO FREIO!!!
A moto sai de traseira, canta pneu e você reza pro cara de trás frear também!
(Ainda bem que deu tempo!)
É, meu camarada... Para-choque de moto é a cabeça do motoqueiro!
Preciso me acostumar com essa ideia. De preferência, sem precisar prova-la.
Ontem, foi minha primeira vez na ponte.
Só pra esclarecer, pego a ponte no sentido Niterói - Rio para ir para o trabalho. Lógico, preciso voltar pra casa e pegar a ponte mais uma vez, no outro sentido.
De manhã, na vinda para o trabalho, vim 'pianinho', super cauteloso. Nada de entrar em corredor.
Entrei na ponte e fiquei na direita. Depois que passou a Marinha, subindo o vão central, comecei a olhar lá pra baixo. Foi ficando alto. Alto demais! Começou uma tremedeira nas pernas. Quase me caguei.
Joguei pra esquerda. Mas antes, dei seta, olhei no retrovisor, esperei o cara de trás ter certeza que ia mudar de pista. Esperei tanto, que ele ficou na dúvida se eu queria mesmo mudar de pista e acelerou. Claro, eu decidi fazer a conversão na mesma hora. Susto! Voltei e ele freou. Certamente, percebeu que eu ainda sou um 'pereba' na moto. Bom sinal! Assim ele toma cuidado comigo e deixa eu entrar.
Entrei. Passou o pânico com a altura da ponte até a água, mas não voltei mais pra pista da direita.
Mais na frente, congestionamento. Um super corredor se abre entre as pistas. Várias motos passam do meu lado. Sol ficando forte. E eu ali parado, esperando o carro da frente andar.
Mais motos passar a toda velocidade. E eu ali parado, esperando o carro da frente andar.
Andou. Parou de novo. E eu ali parado, esperando o carro da frente andar de novo.
KCT! Essa ponte que não acaba. Parece que ficou maior.
Bom, acabou.
Como ainda estava relativamente cedo, não peguei muito congestionamento para sair da ponte.
Vim numa boa até a entrada do túnel Santa Bárbara. Aí, congestionamento de novo.
Um super corredor se abriu novamente.
Dessa vez eu fui. Reduzi, e fui de segunda. Em menos de um minuto tinha uma fila de motoqueiros atrás de mim. O primeiro buzinava freneticamente. Achei uma brecha, saí do corredor e dei passagem. Passaram vários! Motos grandes, médias e pequenas. Homens, mulheres e motoboys (preciso diferenciá-los). Acabou a fila. Voltei pro corredor. Em menos de um minuto, tudo se repetiu. Dei passagem de novo e desisti de pegar o corredor.
O sol estava esquentando, eu de casaco de couro e luvas, derretendo no engarrafamento atrás dos carros. Mas resisti.
Na volta, na hora de sair do trabalho, medo! Caramba, vou ter que enfrentar tudo de novo.
Mas estava enganado. Subi na moto e fui pra casa. Até andei nos corredores de Botafogo até a ponte. Mas com muita cautela e sempre represando e liberando um monte de motociclistas.
Ponte de novo. Só de teimosia e para perder o medo, fiquei na direita. Me dei mal! Estava ventando um pouco. Na verdade, ainda não sei o que é muito ou pouco vento na ponte. Mas estava ventando. Da direita para esquerda. Algumas rajadas levantavam um pouco a moto, jogando para esquerda. O suficiente para precisar corrigir a direção. Me caguei de novo. Tratei de sair dali. Dessa vez foi bem mais fácil fazer a conversão.
De repente, pedágio! Nunca passei no pedágio com uma moto. Cadê o dinheiro? Na carteira. Cadê a carteira? No bolso. Tenho trocado? Não!
Ok! Sem estresse. Todos aguardaram com paciência. Nenhuma buzina dessa vez.
E agora? Alameda São Boaventura. Um saco!! Corredor é muito estreito. Mofei na fila junto dos carros. De vez em quando arriscava um corredorzinho, de leve. Demorei. Só não derreti porque não vesti o casaco pra voltar. Mas tudo bem. Vamos nessa.
Então, subida da caixa d'água!
KCT! Porque eu não comprei uma moto mais potente!?!?!
É... já preciso mudar de moto!
Abraços,
AGR
Bons acessórios para você:casaco com proteção de coluna e cotovelos, antena para linhas de pipa (ou cafifa) e uma fralda geriátrica (tá se cavando muito 😂)
ResponderExcluirehehe. Valeu a dica!
ResponderExcluirA antena pra pipa, luvas e casa de couro eu já tenho.
Só falta a fralda! ;-)
Abração!
Legal seu relato Alex, viajei no seu rolezinho de hoje kkkk.
ResponderExcluirContinue assim com prudência e logo estará andando no ritmo dos outros.
Parabéns pela coragem, logo o medo vai passar e vc poderá curtir mais.